(Ao menos uma vez por semana, publico um texto exclusivo para assinantes pagos deste blog. Este é um deles.)
(O texto a seguir não traz spoilers.)
O escritor norte-americano Andy Weir estreou na literatura com o maior impacto possível: seu Perdido em Marte lhe rendeu vários prêmios, foi traduzido para dezenas de línguas e ganhou uma adaptação cinematográfica dirigida por Ridley Scott e estrelada por Matt Damon que não apenas foi um imenso sucesso de bilheteria como acabou indicada a sete Oscars - incluindo o de Melhor Filme. (Minha crítica pode ser lida aqui.)
Pois seu trabalho mais recente, lançado em maio de 2021, divide várias características com aquela obra: ambos trazem personagens solitários em uma situação de vida ou morte, se passam fora do planeta (na maior parte do tempo), são narrados na primeira pessoa e se encaixam no subgênero “ficção científica hard”, que é aquela rica em detalhes científicos e argumentações que ancoram seus elementos ficcionais em uma base plausível.
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